EICMA 2015: uma paixão que também vence o medo

"Mais de 600 mil espectadores, um recorde. Ótimo. Eu, que passo um ano com passaporte viajando pelo mundo, nunca vi uma feira de tanto sucesso, mas principalmente nos últimos três anos ela cresceu estratosfericamente. Simplesmente porque Eicma também é sinônimo de elegância, de gente bonita, mas também é uma troca comercial. Eicma é o símbolo italiano não apenas das 2 rodas, mas da excelência totalmente italiana.”. Com estas palavras Vitório Brumotti, campeão de múltiplas provas de bicicleta e detentor de 10 recordes mundiais do Guinness, além de correspondente de Striscia la Notizia, falou sobre o salão de motos Eicma, já em sua 73ª edição, no qual foi convidado, emocionando muitos fãs com algumas evoluções espetaculares na sua inseparável moto Montante.

A EICMA 2015, que decorre actualmente na feira Rho - Milão, registou este ano um recorde de público nos primeiros dias, tanto que ultrapassou a fatídica marca de 600.000 visitantes nos 4 dias abertos ao público. Um registo importante, dados os últimos episódios e o medo do terrorismo. "As pessoas parecem ainda mais corajosas, todos querem ousar mais, querem desafiar esse medo.” acrescentou Brumotti. “As pessoas não estão mortas, pelo contrário, derrotamos o terror com a nossa presença, como fazem em Paris e nas grandes cidades. Na Eicma realmente não nos importamos com esse medo que querem inculcar dentro de nós. Cada vez mais jovens, cada vez mais pessoas. Venha visitar-nos porque é algo único e poderá experimentar uma sensação como esta uma vez por ano em Rho – Milão!”.

O correspondente do programa de Ricci também deve boa parte de seu sucesso à sua querida bicicleta, feita sob medida para ele pela Montante Cicli, com a qual se apresentou em um evento bastante concorrido na EICMA. "Por trás dessas bicicletas há um estudo de engenheiros e pessoas que não trabalham apenas com bicicletas, mas também com produtos de segurança; portanto as bicicletas Montante são criadas por uma invenção de engenheiros formidáveis ​​para dar as minhas performances. Não poderia ter uma bicicleta 'normal' como todas as outras que talvez sejam fabricadas noutras partes do mundo. Queria uma marca italiana artesanal, feita especialmente para mim, e tanto que desde que entrei na Montante Cicli aumentei meu nível artístico em pelo menos 30%“. concluiu Brumotti.